Nos cartórios de São José, a moda do momento é registrar filhos com nomes estrangeiros. Sobram letras como W, Y, K e consoantes, muitas vezes dobradas, que tornam os nomes difíceis de pronunciar e escrever.
As primas Kathlleen Lais, 7 anos, e Lais Kathlleen, 6 anos, dividem, além do nome, a dificuldade em soletrar a própria alcunha. "É difícil, tem muita letra", reclamam.
Há pais que fazem da complicação ortográfica oportunidade para a exclusividade. A dona-de-casa Jocelina Souza, 28 anos, e o marido Marco Antonio registraram a filha como Jennifer Mariah, de 8 meses.
Ao mesmo tempo em que homenagearam as cantoras Jennifer Lopez e Mariah Carey, das quais são fãs, os pais quiseram evitar um nome comum, mesmo sob protestos da família.
VETO E MUDANÇA - Segundo a Lei de Registro Público (6.015, de 1973), os cartórios podem recusar registro de nomes impronunciáveis e inexistentes e que possam trazer constrangimento às crianças.
Caso a família insista no registro, o cartório envia pedido ao juiz, que dedicirá o impasse. "Temos que evitar expor as crianças ao ridículo", explica José Pereira Lima, oficial de registro civil em São José.
Quem não estiver satisfeito com o próprio nome ou se sentir prejudicado por ele, pode mudá-lo. Trata-se de processo de Retificação de Nome, na qual o pretendente justifica e comprova os motivos da mudança. Em média, o processo demora seis meses e pode custar em torno de R$ 600.
Fonte: Vale Paraibano
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2 comentários:
Pais Jocelitos ...haha...pqp..."Jennifer Mariah" ...legal a homenagem...mas será q eles não tem senso para combinar nomes ? hehe
N, eu achei o nome até legal!
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