
Linda e sensual, a vulcânica Jennifer Lopez é também a latina mais rica, influente e popular nos EUA. Atrás de seu matrimônio com Marc Anthony submeteu a um giro em sua carreira, produz filmes e voltou as suas raízes em seu último álbum cantando em espanhol.
Em sua última viaja promocional a Espanha teve a intenção de matar dois passáros com apenas um tiro: promocionar seu filme "Bordertown" e seu novo álbum, Como Ama Una Mujer. Veio escoltada pelo seu marido, o vocalisto Marc Anthony, e o casal aproveitou para aparecer com David Beckham, em uma dessas raras relações interculturais que proporciona a pertencer a raça das celebridades.
Não me diga que Beckham é um salseiro..."Ainda não ! Mas isso realizaremos quando se instalar em Los Angeles [risos]". E solta uma embrulhada história sobre sua amizade com Victoria Beckham, os conselhos de Marc ao jogador de futebol ... Ao entrevistar a Jennifer se corre o risco de cair em que os EUA apontam como "estilos de vida dos ricos e famoso". Certo que ela mesma prefere evitar temas difícies: "Na política eu não me manifesto. Eu ofereço filmes e álbuns, não vejo que nada deva seguir minhas opiniões. Eu reconheço sem mentiras que não sabia nada sobre os assassinatos de mulheres na Cidade Juarez, que inspirou "Bordertown". "É que não tenho tempo para ler jornais. Gregory Nava, que me dirigiu em Selena [1997], me trouxe um guia que me deixou impressionada: mais de quinhetas mulheres abusadas, torturas e assassinadas. Temos que contar ao mundo o que estava ocorrendo ali. Sabia que de algo tão triste ia sair um filme forte".

É pelo menos curioso que a trama segue as linhas gerais de "He visto al diablo de frente", de Maud Tabachnik (Edição Artime, 2005): repoter gringa que vai ao México e descobre várias coisas. Só que seu personagem se lia com Antônio Bandeiras, entre que a reporter da história tem uma relação lésbica.
Isso parece ser algo provocador demais, podendo deixar o foco dos assassinados em outro plano. De todas as formas, não si nada sobre esse livro: desejo dizer que o nosso é um guia original.
Tem alguma teoria sobre para alguns que chamam "femicidio"?
Não creio que seja um grupo apenas. A corrupção cria a impunidade: tem gente má que termina ali, já que sabe que pode fazer o que bem entender sem que ocorra nada. E cresce a maldade.
Filmaram em Cidade de Juarez?
Não estavamos loucos. Poderia ser muito perigoso, nos disseram. Rodamos algo em Nogales, mas logo fomos a Albuquerque, em Novo México.
*Jennifer se enfrentou a outro perigo: os jornalistas de cinema europeu vaiaram "Bordertown" no Festival de Berlim. Talvez tenha mais sorte com El Cantante: é uma biografia do gênio atormentado da salsa Héctor Lavoe, interpretado pelo próprio Marc Anthony. Um projeto de Nuyorican Productions, a empresa de Jennifer. Por uma dessas malditas coincidências, El Cantante se enfrenta com The Singer, outro filme sobre Lavoe que promover uma ilustre cantore de origem porto riquenha, a India. Apesar disso, Lopez nega saber algo sobre a competencia.
"A vida de Héctor, Nilda Román, mas conhecida como Puchi, dizia que eu era a única que podia encarna-la, a pobre morreu em um acidente, não pode ver seu desejo realizado. Me mandou um livro que havia escrito com alguém que trabalhou com Hector, não era muito profissional, mas despertou minha curiosidade. Com isso investiguei, me dei conta do que significava musicalmente e fui me entusiasmando. Logo, imaginei Marc protagonizando o filme e nós o lançamos".
Não o elegi por causa da nossa relação. Muito antes vi Marc na cena: cantava e atuava em The capeman, um músical da Broadway que escrebeu Paul Simon. Marc estava sensacional, e entendi que podia fazer grandes papeis. Para nos dois tem sido um sabor de amor. Marc tem cantado os temas de Hector e tem saido maravilhoso.
Lavoe foi drogado, infectado pela Aids, tentou suicidar. Não parece um herói típico.
Em este cinco anos, muitas pessoas nos surgiriram que não era um personagem agradável, mas nós os respodemos que liderou uma etapa incrível. Coloque agora seus discos ou o veja com Fania All-Stars e é como uma explosão de ritmos, algo desbordante. Superou algo mais que um ponto da música latina: tipos como Miles Davis iam a seus concertos, sabiam que aquilo era o mais quente do momento.
Em que é baseado o magnetismo de Héctor?
Como 'sonzeiro' [improvisador], nada pode fazer-lo sombra. Muito lido, muito rápido...como Marc. Tem muita de má fama, um porto riequenho que deixa a vida simples de Porto Rico para lutar em Nova York. O público se identificará com ele e o perdoaram por tudo.
Que levou a usar as drogas?
A dor. Tem muita dor dentro de si, perdeu a mãe quando era muito pequeno, seu irmão morreu e seu pai se afastou dele. Logo perdeu o filho e botou fogo em sua casa. Se leva tantas cargas, o fácil é buscar qualquer substâncias que te alivie. Héctor comunicava porque sabia o sentido do sofrimento e se sacrificava pela arte. Cantar com essa lágrima te passa como foi.
Seu papel é de Puchi, uma mulher explosiva.
Era uma tremenda mulher. Deram me horas e horas de gravações onde ela relembra sobre o que viveu com Héctor. Parece ser algo asombroso que aguentaram vinte anos juntos.
Aprendeu algo que se pode aplicar em matrimômio com um cantor de sucesso?
Você sabe, Héctor e ela tinha uma relação de "codependência". Eram criaturas imperfeitas, e supõem um desafio para atores. Para mim, Puchi fêz o milagre de Héctor viver quase cinqüênta anos: removeu-lhe dos desastres e o levava pada a casa, o lavava, o recompunha como ser humano.
Crê que Puchi é um 'arquetipo' latino? Uma mulher forte que mantém a casa enquanto que o homem lapida sua vida?
Jennifer quis se referir ao mundo do hip hop no pretérito, como se aquilo foi uma etapa superada. Lembramos que teve que sair correndo desse ambiente depois de um tiroteiro no final de 1999, em que esteve envolvido seu noivo na época, Puff Daddy, magnata do rap.
É certo que Holllywood quis saber que sua carreira cinematográfica sofreria e se suas "amizades perigosas" iriam persistir.
Não, não. Todos manifestaram seu apoio, era um absurdo me acusar de levar uma arma de fogo, a polícia de Nova York estava buscando publicidade e aproveitaram meu nome. Passei muito mal, sobre tudo minha família, não gostaram saber que estava em uma casa noturna onde havia tantas armas. Eu tão pouco o sabia.
E a ruptura com Puff Daddy?
Bom, nós o passamos bem. Sabe se divertir, organiza as festas mais incríveis, conhece todo o mundo. E é inteligente, muito carismático. Mas eu sabia que não era o amor de sua vida. Ele mantinha uma relação fluida com Kim Porter, a mãe de seus filhos. No final voltou para ela.
Logo vem sua história de amor com o ator Ben Affleck. Durante esse anos, você foi a mulher mais observada do mundo e...
Não o buscava, reservava minha vida privada
Desculpe, em "This is me...Then" (2002) havia uma declaração de amor, 'Dear Bem', suponha jogar ela no fogo
Como suporta a atenção constante sobre sua pessoa?
Sei que atraio a impresa e que vivo com ela. Não é novidade contar que tenho uma ética de trabalho muito sólida e que posso estar muitas horas seguidas em um estúdio no set de filmagens. Em os meios, para presumir de estar mais informado do que ninguém, dão lugares as histórias mais absurdas.
É obsessivo esse rumor que reaparece toda hora: "Jennifer Lopez está grávida..."
Segundo meus cálculos, já deveria ter uns doze filhos...
Parece como se não se sentiram satisfeitos até ve-la em este estado.
Prefiro pensar que me querem bem, se identifica ter filhos coma felicidade. Também poderia ser que simplesmente desejão me ver gorda [risada]. Não, creio que entendem que fundar uma família é um sinal de maturidade.
Que pensa dessa moda hollywoodiana de adotar criançar de origens mais ou menos exóticas?
Não sei, cada uma tem suas motivações. Se pode querer tanto a uma criança adotada como a um filho de sangue. Estou pensando muito nisso, meu próximo filme se chama Love and Other imposible pursuits. Trata de uma mãe frustada e sua relação com um filho adotado.Jennifer Lopez fala com deleite de sua família. De seus pais ("pessoas muitos direitas"), que nasceram em Porto Rico, mas que se conheceram em Nova York. Da disciplina com que cresceram ela e suas irmãs ("são minhas melhores amigas")
Você teve doze anos de educação católica. Conserva essas tradições?
Não, me distanciei nenhum tempo, mas rertornei para que guardava em meu coração. Sou uma católica praticante.
É verdade? Vai a missa todos os domingos?
O fazia quando era criança, mas agora não posso sempre. Mas todos os dias falo com Deus. Gosto de ler a Biblia, e creio que rezar o santo rosário tem propriedades terapéuticas. Minha fé tem sido muito importante, me ajuda nos momentos mais difícies de minha vida.
Te pergunto por essas declarações que fez seu primeiro marido, Ojani Noa, em que assegurava que você praticava a macumba, incluindo casos de mágia negra
Ojani fala besteira. Me sacou muito dinheiro com o divorcio e agora quer vender fantasias a impresa sensacionalista. E não creio em bruxarias.
Bom, fiz quatros dramas seguidos, mas logo vem uma comédia romântica, Bridge & Tunnel. Não pretendo me classificar em um gênero.
Já planejou alguma vez ter uma ano de pausa?
Coisa quase impossível, Marc e eu teriamos que sincronizar nossos calendários para poder escaparmos. Nós o fizemos quando casamos, estar juntos em casa, sem trabalhar e nem fazer uma vida social, jogando Billie Holiday. Não foi um ano inteiro, mas nos serviu muito. Entre outras coisas eu pude refletir sobre minha carreira e pensar o que queria fazer no futuro. Eu diria que tudo que estou fazendo, desde o disco em espanhol e este filme sobre Lavoe, é fruto desse período de pausa.
Me conte de "Como ama una mujer". Levou anos anunciando que iria gravar em espanhol...Eu calculei que faria minha carreira de atriz em inglês, mas que seria uma cantora em espanhol. Me custa sem dúvida expressar, confudo os verbos e cada dia aprendo palavras novas, mas sempre senti que as canções em espanhol me levavam a algo mais profundo.
"O espanhol é a língua do amor", cantava Bob Dylan.
Sim, que lindo. Parece que o espanhol é uma língua mais poética, mais descritiva das emoções, que serve melhor para as canções românticas. E eu sou essencialmente uma pessoa romântica. Faz 10 anos, quando gravei minhas primeiros demos, eram em espanhol. Entretanto o falava muito mal. Quando fui ver a Tommy Mottola, me disse que faria todo o possível para me estabelecer como cantora. Mas, como favor pessoal, me pediu que faria em inglês, mas que colocaria umas faixas em espanhol. Eu estava certa, que o mercado me esperava ouvir em inglês. Eu necessitava amadurecer para fazer um álbum inteiro em espanhol.
[risadas] Sempre me encantam as canções para cortar as veias. As que contam grandes fracassos amorosos, mas que retratam uma mulher forte, que tem o coração quebrado, mas que anuncia que vai seguir adiante...
Parece que estava falando de La Lupe.
Sempre fui fanática pela La Lupe. Quando comecei este álbum falei com Marc e com os demais compositores, Estefano e Julio Reyes. Disse a eles que esquecessem de meus álbuns pop, ali também canto baladas, a que domino o ritmo. Necessitava que sacassem a uma Jennifer Lopez mais profunda. Que me fazeram canções clássicas de amor, mas com rasgo, com borda. Que pensaram em Rocío Jurado e em Juan Gabriel mais do que em Madonna.
O que você aprendeu fazendo este disco?
Consegui me encontrar, agora sou uma melhor artista. Depois de ter retirado de mim meu lado intimo e vulnerável, me sinto mais segura em tudo. Estou convecida que meu próximo disco em inglês será formidável, mesclará pop e dance, funk e rhythm and blues. Imagino que ali tem algo de personagem, a menina do Bronx que quer conquistar Manhattan, a Jenny from The Block. Essa também sou eu, mas se querem conhecer a verdadeira Jennifer, que me escutem em espanhol
‘Como ama una mujer’ será lançado pela Sony-BMG no próximo 27 de março
O filme ‘El cantante’ irá estreiar nos Estados Unidos no próximo 27 de julho.
Traduzido: JLo Fan Br
Fonte: ElPais.com








5 comentários:
bom traduzi hauha
soh cortei uma pequena parte sobre ela ser diva e dinheiro...pq era perda de tempo ! eeee pode ter uns errinhos hehe então
NUss, eu ia traduzir amnha, mas inda bem q alguem fez isso heuheue
Jennifer Lopez se emociona com seu disco em espanhol
A cantora Jennifer Lopez confessou que quando seu CD em espanhol Como ama una mujer (Como ama uma mulher) ficou pronto e ela o teve nas mãos desatou a chorar, pois era um sonho feito realidade.
"Me deu uma emoção muito forte, porque há anos eu vinha trabalhando no disco e de repente tê-lo completo nas minhas mãos, pronto para chegar ao mercado, me senti muito bem comigo mesma, e comecei a chorar. Foi a emoção do momento e um sentimento inexplicável de felicidade e orgulho", explicou J-Lo.
O disco que contou com a colaboração do marido Marc Anthony está sendo elogiado pela crítica latina e será lançado mundialmente dentro de poucos dias.
hahahahaa...chegando meio atrasada pra ler..
+ parabéns pela tradução Daniel...
texto beeem completo srsrss
cara então esse filme de comedia romantica realmente vai sair um dia?
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